Os segredos de S. VALENTIM
O misterioro e romântico Santo do dia dos namorados é S. Valentim.
Na época do imperador romano Cláudio II, este estabelecera medidas no sentido de aumentar o número de soldados nas suas legiões, pois a guerra era a principal prioridade dos tempos e do Império.
A forma mais curial que o imperador encontrou para persuadir os jovens a integrarem o exército, ou pelo menos, para não os demover, foi proibir que os jovens casassem.
Mas a paixão falava mais alto, e como dizia Camões “Cesse tudo o que a musa antiga canta que outro valor de mais alto se alevanta”.
Foi então que, a cerca de 75 Kms de Roma, numa aldeia chamada Terni, existia um pároco romântico – como se não fossem todos!…
Esse padre, contrariando as ordens do imperador, devido à comiseração que assolava a sua alma por ver tanta paixão nos períodos em que não havia sexo sem amor e sem casamento, continuou sigilosamente a celebrar casamentos, e não foram poucos.
Daí que, eu entenda que o dia dos namorados deveria ser considerado o dia dos casados. Mas como os não casados começaram também a reclamar os seus direitos e o dia tornou-se extensivo a todos os que tinham relações, mesmo que precárias ou primárias – malandrotes.
Seria por demais evidente, que apesar de não haver internet, o imperador acabaria por descobrir, imputando a pena máxima a S. Valentim pelo seu crime de desobediência – a morte, a 14 de Fevereiro do ano 270.
Para perdurar tal data até aos nossos dias, reza a lenda, que enquanto S. Valentim se encontrava em cativeiro, se apaixonara pela filha de um guarda que regularmente o visitava (e eu não disse?!!). Antes de falecer, ter-lhe-á escrito uma carta com todos os predicados que nos trazem os estados de paixão, iniciando deste modo uma tradição de amor e dedicação, e que hoje ainda perdura simbolicamente.
Apesar dos padres não se deverem apaixonar, isto não constituiu obstáculo para que no ano de 496, o papa Gelásio o ter santificado, reservando o dia 14 de Fevereiro ao culto de S. Valentim.
Assim, durante a Idade Média, S. Valentim era um santo idolatrado pelo seu romantismo, coragem, heroísmo e simpatia.
Atualmente…, é o dia dos namorados, o tal que deveria ser o dia dos casados. Com a evolução social, é muito verosímel que também seja hoje tal comemoração extensiva às uniões de facto ou casamentos de pessoas do mesmo sexo. Mas lembrem-se que não estão a venerar S. Valentim.
Linda historia…em qualquer Época o amor sempre venceu.. Bendito santo Valentim… Grande abraco