AGRACIADO PELO LAIVO DE SENSIBILIDADE QUE EM MIM DEIXASTE!
Sobrevindos que foram pouco mais de três anos sobre a morte da esmerada companheira Siena, a 11 de janeiro de 2018 vimos partir o DALI.
“Oh morte, traiçoeira morte
Que de ti tenho mil queixas,
Quem hás de levar não levas
Quem hás de deixar não deixas!”
Morreu um patriarca, um SER sem medo, protetor, inteligente, perspicaz e lindo.
Curiosamente, ambos partiram de uma forma muito especial! Com toda a probabilidade, porque apreenderam e perfilharam os valores da família que passaram a integrar desde que entraram dentro destas portas!
É bom recordá-lo assim – saber que ocupava um grande espaço no meu coração, que jamais lhe será retirado! Ele continuará a ocupar o espaço que conquistou, e do qual com toda a verosimilhança se recusaria a abdicar!
Sabe-me bem pensar que a sua vida não foi em vão!
E que igualmente não foi em vão ter absorvido parte do rendimento do meu trabalho e despendido parcialmente o meu tempo!
Sabe-me bem pensar que não terei falhado, imbuído que sou em pranto nobre e celeste!
E isto, a ele o devo, por ter conseguido tão sublime conquista, contribuindo para fazer de mim uma pessoa melhor, enaltecendo-me os valores da alma e que a razão jamais conseguirá rebater!
Adeus Dali