MENINOS DE CINFÃES – “Hino” panegirical

MENINOS DE CINFÃES – “Hino” panegirical

Meninos_05.09.2015Apesar de eu ser um filho deste mundo, este é o pai que não me conhece!

Abençoada a terra que me viu nascer, que o mundo jamais me deixará esquecer!

Perfez no corrente ano, 40 anos que ocorreu uma profunda mutação política e social no nosso país, cognominada como “Revolução do 25 de Abril”, também designada “Revolução dos Cravos”.

Igualmente perfará, com o início do novo ano letivo, 40 anos que passei a integrar os “Meninos de Cinfães” –  ter o estatuto de “Menino” , não é menos idóneo que outras filosofias de vida das quais perfilho. Designadamente “filho uma vez, filho para sempre”, “Karateca uma vez, sempre Karateca”, “Menino hoje, outrora e sempre”. É inteligível e por todos apreensível, que quarenta anos estanques, 40 anos sem vacilar, 40 anos sem tempo para recordar, são 40 anos a vencer pela imutabilidade do ser social numa comunidade ancestral e pré-jurídica.

Se um dia às portas da morte alguém me perguntar o que pretenderia ser, estarei mentalmente preparado para responder “Sou um Menino, e em Menino me irei converter”…

Sim!, porque a estanquidade e imutabilidade referidas, são estatutos que predominam implicitamente na ideologia “Menino”. Estar imbuído desta filosofia de vida, viver omitindo esta exegese àqueles atos, não tem o significado de honra e glória, que cada Menino de per se, assim sente, vive e transmite. Por isso, assim termino…, apesar de serem intérminas as palavras que configuram o comportamento vivencial de tais Meninos – MENINO HOJE, OUTRORA E SEMPRE.

 

 

Sobre António Maria Barbosa Soares da Rocha

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