Karate – Okinawa Goju-Ryu Karatedo Kyokai

Karate – Okinawa Goju-Ryu Karatedo Kyokai

I – Intróito

Nem sempre é fácil coadunar as peculiaridades de autor com as de karateca. Mas tal tarefa torna-se aparentemente fácil ex vi da integração do autor na modalidade e correspondente estilo de Karate, essencialmente quando deparamos com uma “barreira” inigualável e ímpar de afetos, humildade, abnegação, sapiência, altruismo e da concomitante capacidade organizativa dos GRANDES MESTRES DA OGKK. Poderá parecer inusitado, mas pela primeira vez, decorridos que são sensivelmente 30 anos de Karate, o autor como karateca, apreendeu as caraterísticas do verdadeiro MESTRE. E com especial acento não omite ter largado algumas lágrimas de emoção no término do seminário. Aquilo que começara com uma simples e simbólica despedida dos Mestres, convolou-se a meio num ato de solenidade e nobreza. Foi difícil retrair todo o sentimento e conter todas as lágrimas, típicos de uma grande e engrandecedora família.

Vem isto a propósito do Gasshuku que decorreu em Okinawa dos dias 27 a 30 de julho do corrente ano e dos treinos que graciosamente o precederam. Seria injusto não transmitir ao mundo a experiência apreendida, retratando tão sublime gente! E em modos de autor, acabado de deixar o território japonês, o karateca escreveu o item seguinte.

II – OKINAWA – OS SEGREDOS DA MONTANHA

A natureza não tem segredos, sendo que se revela com toda a espontaneidade. Mas certamente confere ao Homem a missão de a preservar e desenvolver, cuidando dos acessíveis e suaves ditames da providência.
Assim procedendo, cuida de si, manifesta e aperfeiçoa os axiomas da vida e plasma a excelsitude da razão.
Ora, vem isto a propósito da digressão com acento tónico ímpar, na Ilha de Okinawa, onde indubitavelmente o Karate teve a sua génese, e que se coaduna por uma questão de hegemonia implícita, com o adágio «Quando Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé».
Na prossecução dos sobreditos axiomas, a vida apresenta-nos opções, onde é perspicaz aquele que bem escolhe e sabe superar pelo decurso do tempo, a metafórica figura do Diabo. Por outras palavras, a almejada intercessão de “seres humanos menores”. E aqui se consagra outro provérbio «Atrás de uma montanha há sempre outra maior», o qual me induz a deixar um sublime voto de agradecimento aos Sensei Vitor Gomes e Nuno Oliveira, que “mui doutamente” souberam e contribuíram de modo acentuado para a predita missão de um “Ser”.
Deixo-vos com algumas fotos correspondentes a cinco dias de treinos na maravilhosa e acolhedora ilha nipónica, compreendendo a última, como símbolo da intervenção portuguesa na Saynora Party, onde demonstramos o nosso desprendimento da aura maquiavélica e a concomitante ira de Luís de Camões – Cantando espalharei por toda a parte, se a tanto me ajudar o engenho e a arte.
FINALMENTE,
– uma palavra aos Okinawa´s Masters, by their high humility, kindless, sapience, devotion and moral sense. God bless all!

COM CARÁTER LÚDICO, eis a nossa participação na Sayonara Party:

https://www.youtube.com/watch?v=RkZ6tloENeE&feature=youtu.be

 

LINK CORRELACIONADO: http://antoniosoaresrocha.com/outras/a-arte-marcial-okinawense-e-suas-gentes-uchina

Sobre António Maria Barbosa Soares da Rocha

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