A natureza é copiativa, aberta ou fechada, compreensiva, inteligível e reconstrutiva! De tal sorte, dá para entender expressões, nomeadamente, comer uma bela fruta, comer uma boa peça (com “e”), ou, curtir o fruto.
Então,
– quando pretendemos reproduzir, devemos dizer para o sexo oposto “deixa-me comer a tua fruta”;
– quando apenas pretendemos ter sexo “deixa-me provar a tua fruta”;
– quando somos incompetentes/impotentes “não gosto de fruta”.
O léxico correlacionado está em constante evolução, pelo que já se usam expressões como lamber ou chupar a fruta – as ideias novas são para muita gente como as frutas verdes que travam na boca!
Como a fruta é prolixa, em boa verdade vos dizemos: não cobicem ”coisa” alheia…, pois “liberdades sem juízo, é pólvora em mão de meninos!”
O melhor mesmo, será levar sempre a fruta no pensamento.
Assim:
“O pensamento é então a melhor viagem,
Levo quem quiser de acompanhante,
Mas para dizer o que penso, é preciso coragem
E para escrever o que digo, é preciso ser pensante.”
Ora, ora …,
ainda bem que há verdades que, assim como as frutas,
são verdes e travam antes de amadurecer!
Autor: A. Soares da Rocha