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DEONTOLOGIA NO DESPORTO

DEONTOLOGIA NO DESPORTO

Existem diversas situações na vida que são incontornáveis. Uma delas será reverter o processo de crescimento – seria um ato contra natura. Outro, seria o homem viver absolutamente isolado – parafraseando Aristóteles “O homem é um ser social. O ser capaz de viver isoladamente é um Deus ou uma besta, mas nunca um ser humano.” OUTRAS, têm origem mais empírica, e daí o dizer-se com frequência que há situações que não voltam atrás: Como a flecha desferida, a palavra proferida e a oportunidade perdida. Relativamente a esta última, há muita especulação, porque os responsáveis técnicos nas diversas áreas não têm por vezes a perspicácia suficiente para aferir da capacidade do praticante ou do árbitro, da sua personalidade, da sua ambição, da sua propensão, e do seu caráter, mormente no que concerne à isenção. Reconheço, que na generalidade não têm culpa, pela já aludida deficiente formação, pois, cada ser humano é de per se potencialmente imperfeito, não podendo abarcar todos, a panóplia de conhecimentos que o mundo nos concede. E ISTO É TOLERÁVEL.

Mais INTOLERÁVEL, é quando os responsáveis de determinada área ou áreas, criam as suas afinidades pessoais, algumas transfiguradas num recanto do seu cérebro, e desempenham o triste papel paralelo ao dos políticos – o epicentro dos interesses. E tudo roda à sua volta, parecendo correr sobre rodas bem oleadas. POR FAVOR…, Senhores Instrutores, Monitores, Responsáveis Técnicos e Treinadores de Desporto – na prática de um desporto, independentemente de se tratar de artes marciais ou não, e por extensão, em todas as situações da vida em geral, há uma regra – A VIDA HUMANA É SAGRADA E INVIOLÁVEL, TUDO O RESTO GIRA À VOLTA DELA (Palavras de Dom António Ferreira Gomes, antigo Bispo do Porto). Tudo o que seja coartar, contradizer, lesar, o que a providência individualmente nos concedeu, ou que provém de um esmerado esforço, é ofensa, mutilação, que redunda em frustração de mais um/uns seres humanos, a quem outro/outros seres humanos (menores) não têm o direito de furtar ou restringir a felicidade – SAPIENTI SAT.

 

Sobre António Maria Barbosa Soares da Rocha

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